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Árvore da imaginação


Obra do ilustrador Edull usa o livro como instrumento de interação e criatividade para as crianças do CFC


Recife, 17 de fevereiro de 2020 – Dois painéis com aproximadamente quatro a cinco metros de largura cada um, os maiores que o ilustrador Edull já produziu, foram pintados – detalhe a detalhe – nas paredes da Sala Literária da Educação Infantil, que atende alunos do Maternal 1 ao Grupo 3. “A ideia surgiu da nossa diretora Gláucia Lira, que queria dar vida às paredes que estavam brancas, visto que ali é o lugar onde nossas crianças dão asas à imaginação por meio dos personagens das histórias infantis”, justifica Danielle Sena, professora do Atelier.


Para desenvolver o trabalho, o CFC convidou o ilustrador Edull, artista plástico pernambucano reconhecido internacionalmente. Formado em design, foi somente a partir de 2014 que ele começou a se dedicar exclusivamente às ilustrações. De lá pra cá, já produziu obras para os Estados Unidos, Canadá, Suécia, Austrália etc. “Tenho clientes em mais de 17 países espalhados pelo mundo”, acrescenta.


Edull explica que os desenhos dele têm sempre o mesmo tema, que são as mulheres gordinhas. Mas, para inserir a sua arte no universo lúdico das crianças, sugeriu trabalhar o tema dos clássicos contos infantis, fazendo uma analogia com os frutos de uma árvore. No primeiro painel, ele pintou livros fechados pendurados nos galhos da árvore; no segundo, os livros estão abertos e deles ganham vida personagens como chapeuzinho vermelho, rapunzel, os três porquinhos, o lobo mau, os piratas... “Na conversa que tive com as crianças, expliquei todo o processo de criação do desenho e pedi a elas para usarem a imaginação incorporando cada personagem desenhado ali”. Ele sentencia: “Os livros são a maior fonte de imaginação das crianças porque elas criam todo o universo das histórias que leem e escutam”.


As palavras do ilustrador são ratificadas pela professora Danielle Sena, que ainda acrescenta o quanto os livros contribuem para o processo de aprendizagem. “Queremos formar indivíduos que dominam matemática, português e ciências, mas isso não basta; eles precisam também saber se relacionar com as pessoas e com o meio onde vivem. Através dos contos infantis trabalhamos a cognição, a criatividade, a coordenação motora, a timidez do aluno e, com isso, o amadurecimento”, conclui a professora.


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