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Treinamento para brigadistas e socorristas

CFC vai certificar 70 funcionários e treinar alunos e professores para atuar em caso de urgência

Recife, 22 de outubro de 2019 - Teve início em setembro e segue até o dia 30 de novembro o treinamento realizado pelo Colégio Fazer Crescer, em parceria com os bombeiros civis Jonatan Cruz e Patrícia Elayne, da empresa JC Fire, para brigadistas e socorristas que devem atuar em situações de urgência como incêndios e acidentes com a comunidade escolar – não somente dentro das dependências do CFC, mas também em viagens e passeios promovidos pelo colégio. “Neste primeiro momento, estamos treinando funcionários, coordenadores, professores e diretoria para atuar adequadamente em casos de incêndios e acidentes (fraturas, cortes, pancadas, quedas, desmaios, engasgos etc), além de identificar possíveis riscos”, justifica Conceição Lucena, supervisora administrativa e coordenadora dos treinamentos.

Ela explica que após a última fase do treinamento, marcada para 30 de novembro, serão entregues os certificados para 70 funcionários de serviços gerais do colégio. Serão 30 brigadistas e 40 socorristas. “A data da cerimônia de entrega dos certificados ainda vai ser marcada, mas ocorre este ano”, avisa Conceição. Além deles, já foram treinados professores, psicólogos, coordenadores e diretores do CFC. “É importante que mesmo não tendo a formação de brigadistas e socorristas, todos da comunidade escolar saibam como agir em caso de incêndio”, esclarece. Segundo ela, eles saberão quais as rotas de fuga e como fazer a correta evacuação de um prédio em meio à fumaça e às chamas, por exemplo.

Com cinco unidades localizadas no bairro do Rosarinho, zona Norte do Recife, o CFC tem aproximadamente 1.300 alunos e 230 funcionários. Com este trabalho, o colégio cumpre as determinações da Lei Federal Lucas, de número 13.722, sancionada em 4 de outubro de 2018. A partir de 2020, serão realizadas simulações com os alunos. “Não teremos sucesso se eles também não souberem como agir nesse tipo de situação”, conclui Conceição. Ela informa que ainda este ano será publicado no site e nas redes sociais do CFC o mapa com a rota de fuga do colégio para que os pais também tomem conhecimento.


Conheça a história da Lei Lucas – A Lei Lucas torna obrigatória a aplicação anual de cursos e treinamentos para formação de brigadistas e socorristas em escolas públicas e privadas de ensino básico do país (da educação infantil ao médio). Tal obrigatoriedade se estende para todos os estabelecimentos de recreação de crianças e jovens no Brasil. O objetivo é que, em situações emergenciais, todos saibam como agir no primeiro momento da ocorrência até que a assistência médica especializada chegue ao local. A lei foi inspirada no caso do menino Lucas Begalli Zamora de Souza, 10 anos, que morreu vítima de asfixia mecânica por causa de um pedaço de salsicha servido no lanche de um passeio da escola, em 27 de setembro de 2017. Lucas chegou a ser levado por uma UTI móvel ao hospital, mas morreu depois de ter sofrido sete paradas cardíacas em 50 minutos de tentativas de ressuscitação. De acordo com os médicos, o tempo, nesses casos, é um dos mais importantes fatores para a sobrevivência da vítima. Acredita-se que, no caso de Lucas, até a chegada da ambulância a criança não tenha recebido os primeiros socorros de forma correta. A partir desse episódio, foi aprovada em Campinas (SP) – cidade onde ocorreu o acidente – a Lei Municipal Lucas, em 4 de maio de 2018. Pouco mais de dois meses depois, em 27 de julho do mesmo ano, foi aprovada a Lei Estadual em São Paulo. “A nossa semente foi lançada em um solo muito forte. Cada um de vocês vai poder fazer a diferença na vida das pessoas ensinando a resgatar a cidadania de ajudar ao próximo”, declarou Alessandra Zamora, mãe de Lucas.


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